Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Type of study
Year range
1.
Rev. panam. salud pública ; 31(6): 499-505, jun. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643993

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a repercussão da sepse grave e do choque séptico sobre a qualidade de vida após a alta hospitalar. MÉTODOS: Estudo controlado realizado em dois hospitais gerais de Joinville, Santa Catarina, Brasil, envolvendo pacientes internados com sepse grave ou choque séptico no período de agosto de 2005 a novembro de 2007. Os pacientes foram contatados por telefone entre junho e novembro de 2009. Os sobreviventes responderam ao Short Form-36, um questionário de qualidade de vida, dois anos após a alta. O questionário também foi respondido por um grupo controle composto de pessoas que habitavam o mesmo domicílio dos sobreviventes, sem internação recente e com idade mais próxima possível à do paciente. RESULTADOS: De 217 pacientes com sepse grave ou choque séptico, 112 (51,6%) sobreviveram à internação. A sobrevida pós-alta hospitalar foi de 41,02% em 180 dias, 37,4% após um ano, 34¡3% em 18 meses e 32,3% em dois anos. Trinta e seis sobreviventes responderam ao Short Form-36. Houve comprometimento da qualidade de vida dos sobreviventes (No. = 36) em relação ao grupo controle (No. = 36) nos domínios: capacidade funcional (59 ± 32 versus 91 ± 18; P < 0,002), vitalidade (48 ± 13 versus 59 ± 14; P < 0,008), saúde mental (48 ± 13 versus 59 ± 14; P < 0,03), dor (50 ± 26 versus 76 ± 16; P < 0,001), estado geral de saúde (53 ±18 versus 67 ± 13; P < 0,004), aspectos físicos (67 ± 45 versus 85 ± 34; P < 0,05) e aspectos sociais (70 ±28 versus 90 ± 16; P < 0,05). CONCLUSÕES: Sepse grave ou choque séptico podem resultar em comprometimento significativo da qualidade de vida, assim como limitar a probabilidade de sobrevida a longo prazo.


OBJECTIVE: Describe the impact of severe sepsis and septic shock on patients' quality of life following hospital discharge. METHODS: A controlled study conducted in two general hospitals of Joinville, Santa Catarina, Brazil, of in-patients with severe sepsis or septic shock during the period of August 2005 through November 2007. The patients were contacted by telephone between June and November 2009. The study group responded to Short Form-36, a questionnaire on the quality of life, two years after being discharged from hospital. The questionnaire was also answered by a control group composed of people who lived at the same residence as the study subjects, had no recent hospitalization, and were close in age. Results: Of 217 patients with severe sepsis or septic shock, 112 (51.6%) survived hospitalization. The survival rate after hospital discharge was 41.02% at 180 days, 37.4% at one year, 34.3% at 18 months, and 32.3% in two years. Thirty-six survivors responded to Short Form-36. There were declines in the quality of life for survivors (No. = 36) in comparison to the control group (No. = 36) in the following areas: physical functioning (59 ± 32 versus 91 ± 18; P < 0.001), vitality (48 ± 13 versus 59 ± 14; P < 0.008), mental health (48 ± 13 versus 59 ± 14; P < 0.03), bodily pain (50 ± 26 versus 76 ± 16; P < 0.001), general health perceptions (53 ± 18 versus 67 ± 13; P < 0.004), physical role functioning (67 ± 45 versus 85 ± 34; P < 0.05), and social role functioning (70 ± 28 versus 90. ± 16; P < 0.05). CONCLUSIONS: Severe sepsis or septic shock can result in significant negative effects on the quality of life, in addition to reducing long-term survival probability.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Quality of Life , Sepsis , Shock, Septic , Patient Discharge , Severity of Illness Index , Survivors
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(3): 310-314, jul.-set. 2010. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562996

ABSTRACT

Complicações sistêmicas são vistas frequentemente em indivíduos acometidos por hemorragia subaracnóidea. Dentre estas alterações podem ocorrer anormalidades eletrocardiográficas que simulam miocardiopatia isquêmica que podem ou não estar associadas com disfunção miocárdica. O objetivo deste é relatar um caso de associação de hemorragia subaracnóidea com disfunção miocárdica e choque cardiogênico. Mulher de 45 anos foi internada com quadro de coma secundário a hemorragia subaracnóidea. À admissão apresentava Glasgow = 7, Hunt-Hess = 5 e classificação tomográfica de Fisher = 3. O aneurisma cerebral de artéria comunicante anterior evidenciado pela arteriografia cerebral foi embolizado com sucesso no segundo dia de internação. Evoluiu com dispnéia e infiltrado pulmonar difuso. Havia alteração da repolarização ventricular em parede lateral, aumento da CK-MB (36 U/L) e hipotensão. O índice cardíaco de 2,03 L/min/m², a resistência vascular sistêmica 3728 dynes.seg/cm5/m², e a irresponsividade a volume evidenciavam o padrão hemodinâmico de choque cardiogênico. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo era de 39 por cento. A cineangiocoronariografia não apresentava lesões coronarianas obstrutivas. Após 6 dias a paciente foi extubada e ao oitavo dia foi possível a retirada completa da dobutamina. A fração de ejeção passou a 65 por cento. Sucessivos exames de Doppler transcraniano não apresentaram vasoespasmo. A paciente recebeu alta da unidade de terapia intensiva no décimo quarto dia. Pacientes com hemorragia subaracnóidea podem apresentar disfunção ventricular e choque cardiogênico, aumentando o risco de isquemia cerebral. O diagnóstico e a otimização hemodinâmica são essenciais para minimizar os riscos de vasoespasmo e isquemia cerebral.


Systemic complications are frequent in subarachnoid hemorrhage patients. Among these complications, electrocardiographic abnormalities simulating ischemic cardiomyopathy may occur, possibly associated with myocardial dysfunction. This manuscript aims to report a case of subarachnoid hemorrhage associated with myocardial dysfunction and cardiogenic shock. A 45 years old woman was admitted with subarachnoid hemorrhage and coma, showing Glasgow scale = 7, Hunt-Hess = 5 and Fischer computed tomography classification = 3. On the second day, the patient underwent anterior cerebral communicant artery aneurysm embolization. The clinical evaluation revealed diffuse pulmonary infiltration, dyspnea and hypotension. Additional tests showed electrocardiographic lateral wall repolarization changes and elevated creatine kinase-MB fraction (36U/L). The cardiac index was 2.03 L/minute/m², Vascular systemic resistance was 3728 dynes.sec/cm². The non-responsiveness to volume demonstrated a cardiogenic shock pattern. The ventricular ejection fraction was 39 percent. The coronariography was normal, showing no obstructive lesions. Six days later the patient was removed from respiratory support and after eight days the dobutamine infusion was discontinued. The ejection fraction recovered up to 65 percent. Serial transcranial Doppler evaluations did not show vascular spasm. After ten days the patient was discharged from the intensive care unit. Patients with subarachnoid hemorrhage may be complicated with ventricular dysfunction and cardiogenic shock, increasing the cerebral ischemia risk. Diagnosis optimization and hemodynamic stabilization are essential to minimize the risk of cerebral vasospasm and ischemia.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL